tag:blogger.com,1999:blog-31170099.post8101996689635593334..comments2023-08-27T11:33:56.316-03:00Comments on Imago Mundi: O Golem leperino e a nostalgia de um futuro perdidoGlauco Vieirahttp://www.blogger.com/profile/12957891006588125817noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-31170099.post-7973361075337357632010-10-27T14:20:56.518-03:002010-10-27T14:20:56.518-03:00É só pra deixar um alô! Que bom que vc está feliz ...É só pra deixar um alô! Que bom que vc está feliz e escrevendo companheiro... Mas não esqueça do rigor científico... pois é tarefa difícil alfabetizar a alegria... o entusiasmo desmedido é avesso ao rigor. Abraço.UFC/Caririhttps://www.blogger.com/profile/10524070532695205474noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-31170099.post-72416125243561023572010-10-27T10:17:48.796-03:002010-10-27T10:17:48.796-03:00Marcos,
é bom ouvir seui "testemunho", ...Marcos,<br /><br />é bom ouvir seui "testemunho", e saber que o seu "container" anela a motricidade no mar. Esse mar é o sentido de totalidade, cujas mobilidades entre distância e proximidades possibilitam avançar em torno de portos materializados ou abstratos. Para cada ancoragem há uma presença e uma ausência, embora os diferentes ângulos tergiversem a perspectiva única, como num quadro de Cezanne quando somos convocados a aparição-desaparição dos objetos na tela. Em cada paisagem corpórea há o grito de memória ou de uma presença na ausência. E em cada futuro hospeda-se uma paisagem desejada no presente. Ser-no-mundo é a (a)ventura dos corpos no espaço-tempo da humanidade e da história.Glauco Vieirahttps://www.blogger.com/profile/12957891006588125817noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-31170099.post-3061775041218705452010-10-27T00:49:20.398-03:002010-10-27T00:49:20.398-03:00Este comentário foi removido pelo autor.Marcos Martinshttps://www.blogger.com/profile/14644881114340592557noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-31170099.post-19505884355553163562010-10-27T00:45:45.542-03:002010-10-27T00:45:45.542-03:00Glauco,
o deslocamento do corpo leva consigo o d...Glauco, <br /><br />o deslocamento do corpo leva consigo o deslocamento da memória, muito embora o corpo sempre esteja chegando primeiro que nossos pensamentos, deixando rastros. Precisamos ter humildade para entendermos os processos e os desvios em nossas vidas, afinal nem sempre o caminho reto e que parece-nos seguro é o melhor, pois o risco nos motiva, nos anima a andar acima dos nossos limites.<br /><br />Aqui a arte pode nos é aporte, servirdo-nos de ancora para pousarmos nos braços dos ancoradouros-portos, materializadas em deusas, afrodites enlouquecidas que sacia-nos e sacia-se comendo-nos com suas bocas.<br /><br />Sim, a experiencia da arte passa pela experiencia do sensivel, das cidades e das pessoas. <br /><br />O deslocamento no tempo e no espaço coloca-nos em xeque, apresentando-nos uma cidade cheia de vazios e cheios, espaços negativos e positivos, antagonismos que o artista coloca em suas telas com maestria, ao suscintar a figura do solitário na urbe. Esta tensão na obra é reforçada pelo Golem, firmando a postura de capturar o que não vermos com os olhos, pondo-nos a construir imagens de cidade onde os corpos são ausencias-presenças ao mesmo tempo.<br /><br /> A construção conceitual do artista nos causa mais que estranhamento, chega a nos causar incômodo capturando os corpos dos espectadores para o interior da tela, fazendo-os refletir sobre si mesmo. Minhas experiencias,posso hoje revisita-las pelo olhar da arte ou mesmo quando observo o mundo-ilha que vivo hoje, avisto os grandes navios cargueiros, carregados de caixas coloridas de aço, cidades empilhadas, container. Mas se a função de todo container é conter algo, sendo preenchido com toda sorte de virtudes e vícios, também sou container mas quisera ser navio e beijar o mar, quebrando as ondas, andando velozmente de um lugar ao outro, vadiando nos portos desta vida, até o momento em que minha proa toque o fundo do oceano, dando-me o descanso e o silencio das escuras aguas profundas. <br /><br />abs<br /><br />Marcos MartinsMarcos Martinshttps://www.blogger.com/profile/14644881114340592557noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-31170099.post-54939111106793942692010-10-20T20:18:41.489-03:002010-10-20T20:18:41.489-03:00Muito bom texto Glauco!Muito bom texto Glauco!Lara Leonhttps://www.blogger.com/profile/18439440341416658827noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-31170099.post-52842293507643851982010-10-15T14:18:45.538-03:002010-10-15T14:18:45.538-03:00Apesar de apreciar a figura mágica desta criatura ...Apesar de apreciar a figura mágica desta criatura que nasce do barro, o Golem, gostaria de destacar que temos a capacidade de interagir com o espaço de concreto e fumaça, de distinguir diversos matizes nos cinzas das cidades e de vislumbrar arco-íris nas chuvas ácidas. Se a tua lembrança é severa e incorpora uma Natureza que foi brutalmente destituída de seus primeiros atributos, a minha é leve, pois nela tudo já era monóxido de carbono e ausência de estrelas. Aprendi a conviver com esse espaço e até hoje me sinto parte dele, embora não dispense o encanto dos paraísos idílicos dos quais já nasci desenraizada. Nem tudo é uniforme, cruel e racional nessas metrópoles em formato de xadrez, pois os homens não são peões ou torres: são super-rainhas, que caminham em todas as direções, ultrapassam as determinações impostas, convivem com as outras peças do tabuleiro e as afetam tanto quanto são afetadas por elas. Nós somos árvores que rompem o asfalto. Talvez quem já nasça máquina -- como os replicantes de Blade Runner -- esteja mais adaptado e inclinado a sentir e saber viver conforme os ditames, as limitações e as multiplicidades dessas grandes cidades repletas de néon. Essa é a nossa origem. Nós, concebidos, criados e inseridos nessa nova modalidade de vida, somos nossos próprios "Golens".Amanda Teixeirahttps://www.blogger.com/profile/11931932069280829611noreply@blogger.com